sábado, 15 de maio de 2010

Alianças trocadas...

Esqueci de contar que sábado passado fui a um casamento. Estava desanimada, eu não conhecia os noivos, estava cheia de sono porque fui pra night sexta... O noivo era amigo do Rafael dos tempos de turma pré-vestibular. Gente, que surpresa boa! O casório foi no Espaço Caravelas, em Botafogo, com cerimônia no local. A festa foi irada, o DJ maneiríssimo, o casamento animadíssimo! Os noivos estavam super entrosados na dança, faziam várias caras e bocas um para o outro, foi uma festa sensacional. Agora estou correndo atrás do DJ para ter no meu também. Quero uma festa tipo night mesmo. A-do-rei! Desejo que os noivos continuem muito felizes, eles já moram juntos e estavam super contentes.

Hoje passei por um stress. As alianças ficaram prontas e fui buscá-las. Pedimos e "repedimos" que as alianças fossem brilhosas! A moça que nos atendeu na loja (Al Taj, do Shopping Tijuca) colocou bem grande que não eram foscas, e sim brilhosas. Quando a moça tira a encomenda para me entregar, estavam lá: foscas!!! Que ódioooooooo! Minha primeira reação foi querer pedir o dinheiro de volta porque frisei muito o que queria e mesmo assim vieram erradas. Mas eu pensei que o stress seria ainda maior. Iam dizer que não devolvem o dinheiro, blá, blá, blá. A gerente ligou para a fábrica, que tinha errado, porque na loja mesmo a vendedora escreveu beeem grande o pedido, e a fábrica disse que não poderia entregar em tão pouco tempo (eu falei que o noivado seria dia 20). Aí a gerente me propôs trazer as foscas para o noivado e trocar quando as brilhosas chegassem. É, né, fazer o quê... mas fiquei com muita raiva. Nisso falei que iria trocar o noivado então para o dia 25 e que eles me entregassem até dia 25. A gerente disse que ia falar com a fábrica e que teriam de dar um jeito, porque nesse caso teriam 10 dias a partir de hoje, o que seria mais viável para a entrega. Torçam por mim! Preferia noivar já com a minha brilhosa original, né? Afinal, estará lá nas fotos...

E já que eu estaria morreeeendo de curiosidade para ver se estivesse do outro lado lendo o post, vou dar essa colher de chá para vocês. ;)

Essas são as belezinhas que nas originais serão brilhosas, e não foscas

Hoje fez um dia liiiindo, o clima está super agradável à noite e estou torcendo para que ano que vem seja do mesmo jeito, afinal, é nesse fim de semana que casarei em 2011!

Faltam 364 dias...

Beijos!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Falta 1 ano para o grande dia!

Diálogo hoje de manhã:

- Fofucho, hoje você tem de me amar muito mais.
- Por quê? É uma data especial hoje?
- Fofucho, hoje começa a contagem regressiva, falta um ano, ÊÊÊ (com os bracinhos pra cima balançando como se estivesse torcendo no estádio).
- É, Fofucha, definitivamente eu não pensaria nisso sozinho...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um monte de coisa misturada...

Para não ficar postando dia por dia, como eu estava antes, vou colocar tudo de relevante que aconteceu na semana passada, semana cheeeeia!

- Enviei emails pedindo um montão de orçamentos;

- Liguei para o Frei Brás já descrente de que ele teria minha data, porque ele é concorridíssimo. E realmente ele não tinha... qual não foi minha surpresa quando houve a continuação: mas espera, seu casamento será na Santa Ignez, né? A cerimônia será às 15:30h, né? Ah, então eu posso fazer o seu também, porque o outro que tenho é às 20h. Dei pulos de alegria, né, quase comecei a chorar de emoção! Temos de ir agora à paróquia onde ele está, no Rio Comprido, para conversar com ele, num desses domingos quaisquer.

- Fechei o Marcelo Bruno! Eu achava que não poderia pagar, mas como ele ficou meu amigo depois que fez o casório das minhas amigas, foi lá em casa levar os álbuns, ofereceu um preço que nem posso dizer aqui (ele me proibiu de contar isso), na camaradagem mesmo! É, gente, quem tem padrinho não morre pagão! Minhas duas opções de cara eram ele ou a Andréa Paes, mas nesse caso, não tive nem como pedir orçamento da Dehynha, certamente ficaria bem mais alto.

- Fechei o Pepê! Esse foi outro que foi super camarada. Eu estava meio preocupada de investir tanto em filmagem, mas como é o que fica, junto com a foto, e eu queria ele, não pensei muito não... Aconteceu mais ou menos como com o Marcelo Bruno e ele ainda me deixou pagar tudo na semana do casório. Iupi!!!

- Sobre a maquiagem e cabelo, estava muito na dúvida se fechava com essas empresas de Dia da Noiva ou com um maquiador específico. Eu quero muito estar como aquelas noivas de capa de revista, um dia só, né, gente... pensei, pensei, pensei e, enquanto eu estava pensando, achei uma foto de uma noiva na internet que me encantou muito! Pensei: quero estar igual a ela, que linda!!! Fui ver quem era o maquiador e era o Beto Carramanhos. Ele nem de longe é dos mais baratos, pelo contrário, é bem famoso no meio, mas eu mereço, é meu dia, esperei tanto por isso que quero estar perfeita! Liguei para o Beto e ele foi fofo. O único sábado de maio que ele tinha disponível era o meu. Menos um item para me preocupar, cabelo e maquiagem. Estou feliiiiizzzz!

- Mandei email para a Cris Dias dos noivinhos. Eu quero estilo bonequinhos. Antes gostava dos parecidos com os noivos, mas vi cada desastre... vi os da Cris e me encantei sério. Até vi muitos de estilo bonequinhos. Os dela são mais caros também, mas não vi nenhum tão bem acabado como o dela. Já decidi como eles serão e falta fazer o depósito de 50% (ui!) de sinal para reservar a data. E tem de ser logo, porque ela é concorridíssima! Devo fazer isso hoje ou amanhã. Como não é um item tão caro considerando o valor do casamento, não quis economizar tanto nesse item. Fechei o que gostei.

Ufa, acho que é isso. Se esqueci de alguma coisa, conto depois.

Beijos!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tenho sobrinho! Tenho igreja! Tenho data!

A segunda-feira, dia 03 de maio, foi um dia cheio de emoções. Eu tinha de decidir logo qual lugar fechar e a cesárea do Dudu estava marcada. Naquele dia eu me tornaria tia do primeiro sobrinho. Era muita emoção!


Cheguei na empresa e às 8h comecei a ligar para a Capela Real e a Santa Ignez. Esqueci de falar que no domingo fiquei conversando com uma amiga e a mãe dela. A irmã casou no Horto e a mãe dela me orientou a não fazer lá, porque, por ser uma "caixa branca" (palavras dela), a decoração ficava caríssima. Realmente era um espaço completamente vazio, sem nada, todo pintadinho de branco. Eu me empolguei por não ter nenhuma listinha e já estar decorado, mas realmente os itens dessa decoração pareciam ser caríssimos. Era para uma festa de 80 anos, estava lindíssima. Ainda pesou o fato de as igrejas mais perto estarem na Urca e, certamente, a essa altura eu já não conseguiria a capela da Reitoria da UFRJ, super concorrida, além da escadaria enorme, o que dificultaria a movimentação da D. Arlete, avó do Rafael. A outra igreja de lá, Nossa Senhora do Brasil, parece que tem várias restrições, pessoas que casaram lá tiveram vários aborrecimentos... enfim, eu não estava muito a fim não. Juntou o fato de a minha mãe também não gostar da ideia de se deslocar muito pela Zona Sul entre igreja e festa... enfim, na segunda eu estava disposta ou a fechar a Capela Real, ou a enfrentar a lista de fornecedores da Santa Ignez. Mas teria de ser igreja com salão, isso estava certo.


Fui prontamente atendida na Santa Ignez às 8:10h. O rapaz que atendeu indicou todos os horários certinhos de atendimento, foi super solícito... e me informou que de 30 de abril a 28 de maio, o único sábado disponível era 14 de maio. Eu pedi para segurar a data para mim naquele dia e ele disse que não poderia guardar data... enfim, o jeito seria esperar. Apesar de eles não reservarem a data nem por um dia antes de fechar o contrato, o atendimento foi excelente, dava para notar a organização, e isso pesou muito na minha decisão final.


Liguei para a Capela Real, atendeu outra pessoa que não a que marca data e me disse que a Sra. Lúcia só chegaria às 10h. Liguei 10:30h e ela não tinha chegado. 10:45 e nada. 11h e nada. 11:30 e nada. Perguntei se a agenda da igreja para casamentos era só com a Dona Lúcia e a pessoa respondeu que sim, dizendo que ela tinha ido ao médico e ia chegar mais tarde. Já respondeu de forma ríspida. Eu estava angustiada, porque, se alguém pegasse aquela data do dia 14 na Santa Ignez e depois eu não conseguisse também na Capela Real, eu estaria ainda sem lugar para casar, e o pior, sem data, o que para mim era mais angustiante. E isso acontece. Aconteceu com uma amiga que perdeu a data de um dia para o outro na Santa Teresinha do Palácio Guanabara.


Nesse meio tempo, recebi a ligação do Fofucho dizendo que o Dudu tinha nascido saudável, com 3Kg e pouquinho e 49cm. Eu, que já estava ansiosa, fiquei toda emocionada, meu estômago começou a doer. Eu estava muito feliz porque tinha o primeiro bonequinho da família para brincar. E a criança mais próxima de mim. Sem contar que eu ainda não tinha visto, mas tinha certeza de que era um gato. Naquele momento eu já estava muito feliz, mas precisava definir a data. Não contei nada pro Fofucho quando ele ligou (umas 9:30, 10h, por aí). Eu não estava conseguindo trabalhar e nem pensar em outra coisa...





Enquanto isso, eu falei com a Paulinha, que me achou ansiosa demais e não pensava que eu fosse perder a data de um dia para o outro, e com outra amiga, Renata, que se propôs a ligar para a Capela Real também para me ajudar. Desci para almoçar às 12h e a Rê me ligou dizendo que a pessoa já atendeu perdendo a linha com ela: "Minha filha, a Dona Lúcia não chegou e não sei nem se vem hoje. A agenda é só com ela!" Eu agradeci e fiquei mais ainda sem saber o que fazer. A Santa Ignez fechava às 16h, eu precisava resolver isso até essa hora.


Nisso, o Rafael me ligou. Dei graças a Deus, já que eu não ligaria. Aquele era o primeiro dia dele nas Americanas, eu não queria incomodar. Contei para ele toda a saga e ele respondeu: "Quer saber, Fofucha, fecha na Santa Ignez. Fecha na Santa Ignez, depois a gente perde a data e vai ser pior. Se a listinha é extensa, a gente dá um jeito." Era o que eu precisava. Peguei minha bolsa, saí do trabalho (ainda era hora do almoço) dizendo que me atrasaria um pouco para voltar e fui à Santa Ignez. Chegando lá, descobri que existia a possibilidade de levar fornecedores externos à listinha pagando 100 reais por cada um. Paciência, eu estava feliz e isso não era nada. Mandei mensagem para minha mãe e para o sogro, informando a novidade. Eu já tinha data, eu já tinha igreja e salão: Que venha o dia 14 de maio de 2011, às 15:30h!



"É hoje o dia/da alegria/e a tristeza/nem pode pensar em chegar..."


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tour pelas casas de festa da ZS

No sábado, 01/05, deixei o Fofucho acordar sem chamá-lo, já que no dia anterior ele tinha acordado às 16h para ir ao Piraquê, né?

Quando ele acordou, falou o seguinte: "Fofucha, me promete que o próximo ano não vai ser só de assunto de casamento, que eu não vou perder todos os finais de semana vendo coisas de casamento... por favor, me promete." Quase que falei com ele: "Tá bom, libero você de ver comigo o vestido, cabelo e maquiagem." Mas achei que poderia assustá-lo demais, não era hora de brincar.

Eu falei que evitaria falar para ele o que não precisava, para ele não se cansar, mas que agora a fase era de definição e ele precisava pelo menos ir comigo para definir o lugar e as alianças. Que de decoração e coisas mais periféricas, eu me encarregaria.

Saímos de casa, passamos na casa da Paulinha, amiga que foi conosco e perita em casamentos, para buscá-la. O Rafael ficou apavorado de saber que ela já casou, que o marido dela, Ximenes, estava indo para a praia naquele lindo dia de sol, e ela iria nos acompanhar. Ele falou que só iria porque era o dele, que não faria isso nem pagando. A Paulinha disse que antes de sair de casa o Ximenes perguntou se o Rafael ia. Ela disse que sim e ele respondeu: Ah, bem, eu passei o perrengue todo na época do meu, não tem essa de liberá-lo não, ele tem de ir!"

Decidimos mais ou menos o roteiro e fomos na primeira parada, o Fluminense. O salão nobre lá é bem bonito, eu me empolguei quando cheguei, fomos ver a agenda e, de 30/04 a 28/05, só havia o dia 07/05 disponível. Ficamos de ver na segunda-feira com a secretaria, já que quem nos passou essa informação foi o buffet, que, por ser exclusivo de lá, tinha a agenda. O problema é que o salão tinha subido, teríamos de conseguir um sócio para baratear (mas ainda para sócio o aluguel era cara, não era como o Piraquê, que para sócio é bem em conta) e seriam só 4 horas de festa. Pra você dá, é? Pra mim, não! Quero mais é que sejam 10 horas de festa! Tá, vai, aceito que sejam 5. Mas 4 não, aí já é demais. Se passasse uma hora, teríamos de pagar um percentual (acho que 20%) tanto do aluguel do salão quanto do buffet. Tá bom. Tchau e bença.

Partimos para a Capela Real do Flamengo. Essa era minha preferida. Primeiro porque é de Nossa Senhora das Graças, minha grande protetora, a da medalha milagrosa. Tenho toda uma história ligada a Nossa Senhora das Graças, porque sempre tirava a medalha para sair à noite, já que colocava uns acessórios que não combinavam... mas no dia que conheci o Rafael, tirei a medalha mas não me senti à vontade. Até fui sem a medalha no corpo, mas levei-a na bolsa. E não deu outra, encontrei meu marido. Chegando lá, não gostei muito do lugar, porque tem o maior morrão atrás e eu até estava disposta a encarar, mas minha mãe se incomodaria muito. Só que quando cheguei à igreja, fiquei apaixonada de novo, porque tinha, junto de Nossa Senhora das Graças, uma imagem enorme do Sagrado Coração de Jesus, meu outro grande protetor. Eu tinha feito uma promessa ao Sagrado Coração para que o Rafael passasse em um concurso, inclusive, até tenho de cumprir essa promessa, que é a de distribuir uns livrinhos divulgando a devoção ao Sagrado Coração. Quando vi as duas imagens juntinhas dos meus protetores, fiquei muito emocionada e comecei a chorar. Calma, não foi nada preocupante, foram umas lagrimazinhas de leve. Comecei a querer muito casar ali, principalmente porque essa igreja tinha salão e sem listinha de fornecedores, ou seja, você podia levar os fornecedores que quisesse, sem exclusividade. A Paulinha começou a dizer que já me via casando ali, o Fofucho gostou, enfim, tudo estava dando certo. Mas a moça com a agenda não estava ali. E para conseguir maio, igreja com salão é perreeeeengue total. E a gente queria a partir de abril porque a Rógea (cunhada) só pode vir dos EUA nessa época. E eu só queria a partir do dia 30 porque não queria casar na quaresma. Eu tinha gostado muito dali, mas tinha certeza de que quando meus pais chegassem, iam falar muuuito do morro atrás. Apesar disso, não contei para eles e ainda queria a Capela Real.

Fomos para a outra Capela de Nossa Senhora das Graças, que também tem salão, na São Clemente, em Botafogo. Lá eu sabia que a listinha de fornecedores era restrita, que o buffet era exclusivo de lá, e ainda assim, pela localização, era concorridíssima. Chegamos lá e a igreja estava fechada, Fofucho não conseguiu ver. Eu já conhecia de um casamento, a igreja é lindinha. Estavam decorando o salão, isso conseguimos ver. Rafael preferiu o outro porque o salão dessa era em L. Lá também não estávamos com a agenda, então, não conseguimos ver a disponibilidade.

Dali fomos para o Espaço Horto, no Jardim Botânico. O espaço é maravilhoso, e quando chegamos, já estava decorado para a festa daquele dia. Fiquei encantada, porque a chegada ainda tinha a lateral com o Jardim Botânico... muito bonito. Já comecei a tender pro Espaço Horto, porque ali eu poderia levar também qualquer fornecedor, só alugaríamos o espaço.

A essa altura do campeonato, já estávamos cheios de fome. Paramos numa barraquinha para comer pastel. Passamos na Capela Santa Ignez mas estava fechada. Nós já conhecíamos do casamento da Isabela em 21/04, mas a Paulinha não conhecia. Tinha ouvido falar que ali, apesar de haver listinha, esta era mais generosa, o leque de fornecedores era melhor. Ali o lugar era muito bom e a igrejinha muito linda e romântica também.

A próxima parada foi o Paissandu. Seria a última do dia, estávamos exaustos. O clube era maravilhoso, já estava decorado, lindíssimo... uma graminha verdinha perto do salão, no campinho de futebol... enfim, lugar irado. E caro, bem caro. Com pouquíssimas vagas na garagem, com ecad, com exigência de pagamento de segurança, enfim, com muito "grugru", como diz o Fofucho. Não era o que queríamos. Saí dali com a certeza de que queria a Capela Real, pelo simples fato de não existir listinha de fornecedores. Mas a disputa estava entre a Real, Espaço Horto e Santa Ignez.

Deixamos a Paulinha em casa e estávamos morreeeeendo de fome. Fomos almoçar no shopping para comprar nossas alianças! ÊÊÊÊÊ! Rodamos, rodamos, rodamos e até então estava ganhando uma da Monte Carlo. Ainda rolou uma discussãozinha porque eu queria grossa e ele queria fina. Não é nem por ser aliança, sempre gostei de anel maior, para realçar. Tenho impressão de que fina vai amassar. Eu também não gostava de aliança chapada e nisso concordávamos. Preferíamos a mais boleadinha. Uma aliança na Al Taj do Shopping Tijuca desbancou de longe a da Monte Carlo. Lá, ainda fiquei em dúvida entre duas, mas só tinha visto dela mais chapada. Quando ela sacou uma daquele modelo, mas mais boleada, que eu não tinha percebido na bendeja, não tive mais dúvida, era aquele modelo. Só que a do mostruário era muito grande pra mim e pequena para o Rafael. Fomos então à Vivara, a única loja do shopping que faltava ver, só por desencargo de consciência. Lá gostei de mais uma, pedi o preço, mas ficava muito mais cara. Era até mais barata, mas proporcionalmente (peso do ouro, modelo) ficava mais cara. Voltamos para a loja e só faltava decidir se seria aquela mesmo. Não adianta, não dá para ver como fica exatamente no dedo se for um número muito maior. Mas aí a vendedora colocou no dedo médio dela e deu perfeitamente. Foi a visualização perfeita. Bati o olho e estava decidido. Eu queria aquela! Boleadinha, nem muito grossa, nem muito fina, ouro brilhoso, a minha com um brilhante e a dele sem. Ficarão prontas dia 17. Tô doida para vê-las de novo, porque esqueci de tirar foto. :(

Voltamos para casa e acho que capotamos. Foi um dia super cansativo, mas também super produtivo. Eu não cabia em mim de tanta felicidade.

Acordamos no domingo e fomos à praia. Merecíamos aquele dia de lazer absoluto. Segunda seria também um dia muito cheio. O Rafael começaria nas Americanas enquanto o concurso não chamava, eu correria atrás de definir o lugar do casamento e o mais importante: nasceria nosso primeiro sobrinho!

Dormimos no domingo com a certeza de que o dia 03 de maio seria um dia para nós muito feliz.

Beijos!

domingo, 9 de maio de 2010

Pausa para homenagear alguém especial

Não é à toa que mãe só rima com mãe. Já perceberam? Olhem que sou das Letras, e não lembro de algo que rima com mãe. Mãe é mãe. Mãe é amor incondicional. Mãe é beijo doce, mãe é presença fundamental, mãe é tudo de bom. Aliás, falando em casamento nesse blog, mãe é aquela pessoa que te fez o juramento de fidelidade mesmo antes de você nascer, já quando soube que estava grávida.

Mãe, obrigada por estar comigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, no orgulho e na decepção, na obediência e na travessura, no fracasso e no sucesso. Por tudo que você é, por tudo o que você representa para mim, não tenho mais palavras para descrever. Tudo é mais bonito quando você dá um sorriso. Amo-te eternamente.


"Como a abelha necessita de uma flor
eu preciso de você e desse amor
como a terra necessita o sol e a chuva, eu te preciso
e não vivo um só minuto sem você"
(Roberto Carlos)

Zuca, obrigada por ter trazido ao mundo a pessoa que faz minha vida tão feliz e cada dia parecer mais especial. Certamente você tem grande participação por ser o Rafael essa pessoa tão carinhosa e companheira. Junto com minha mãe, você merece muitas honras nesse dia.


Que Deus as abençoe grandemente!

Beijos e feliz Dia das Mães às mães e aos filhos! :)

Perdemos o Piraquê

Fofucho e Arlindo chegaram ao Piraquê, mais precisamente, às 5:08h. E foram os primeiros. Ficaram na entrada do clube esperando abrir às 6h, quando poderiam entrar. Logo depois, umas 5:30h, chegaram duas meninas e ficaram esperando sem falar nada com eles, tipo, nem perguntaram se eles estavam ali por causa do salão. Atitude um pouco suspeita, né? Mas enfim, estavam ali... fizeram uma ligação em seguida e ficaram de sorrisinho no rosto. Eles conseguiram entrar às 6h e já havia um homem na porta da secretaria, que abriria às 8h. Como assim, por onde ele tinha entrado? Ele perguntou ao Rafael e sogro: "Vocês estão aqui para alugar o salão?" Fofucho:"Sim." Ele:"Eu também." O Rafael já começou a se exaltar: "Peraí, mas você entrou por onde???" Ele respondeu que havia entrado pela porta, noivo e sogro dizendo que não, veio segurança pra entender o que tava acontecendo, começou aquela pressão, até que o cidadão confessou que havia entrado pela porta da diretoria. O segurança disse que ele tinha chegado com uma autorização de entrar às 5:30h. O Rafael começou a ironizar dizendo: "Ahhhh, então quer dizer que existe uma porta mágica... ah, disso a gente não sabia..." O Arlindo tranquilizou-o dizendo para ele não se manifestar, porque como já estava revoltado e sendo irônico, qualquer coisa que dissesse poderia colocar tudo a perder. Depois disso, resumindo, a secretaria abriu e disseram que a data de 30/04 não estava disponível para o público externo. Na minha opinião, acho que enquanto a secretaria não abria, o tal cara fez os contatos para que a pessoa da secretaria usasse esse discurso e depois o salão ficasse reservado para ele. Inclusive, nesse meio tempo, chegou mais um casal querendo alugar. Enfim, pensei que seria melhor assim, não quero ninguém disputando nem data do nosso casamento nem salão onde iremos casar. Detalhe que eu fiquei sabendo disso tudo por telefone, já no trabalho, com Fofucho me atualizando. Fiquei muito revoltada. Meu sogro ficou muito decepcionado com a situação, de ver como uma instituição séria como a Marinha pode ser manchada por esses elementos que usam sua condição de poder para conseguirem benesses, passando por cima dos outros. Mas isso vem de berço, vem de criação, enfim...

A moral da história é que eu já tinha desistido do Piraquê e, naquele momento, até estava satisfeita de não ter ganho essa disputa. Não era pra ser.

Eles passaram um tempo lá no Clube mesmo, correndo, fazendo sauna, essas coisas que eu não podia fazer porque estava trabalhando, depois foram ao Centro resolver pendências.

Saí do trabalho às 16h para dar tempo de passar na Casa do Alto, que não abriria no dia seguinte. Quando comecei a subir o Alto da Boa Vista, já fui ficando contrariada porque seria longe da igreja. No Alto certamente eu não conseguiria, porque as igrejas de lá são bem concorridas. Cheguei à Casa do Alto e não gostei. Não sei se era a noiva que tinha mau gosto ou se é padrão da casa, mas a decoração estava completamente arroz com feijão, parecia que eu já tinha visto aquilo um monte de vezes. Eu quero economizar com decoração no casório, mas você pode não gastar tanto e ter algo diferente. Eu não sei explicar direito, mas não me senti bem. Parecia que todos os arranjos eram uma bola branca, sem personalização... enfim, não me senti bem. Para completar, a mulher que me apresentou a Casa me deu a proposta e nem pegou meus dados e telefone! Tive a impressão de que pouco importava se eu fechasse ali ou não. Depois do péssimo atendimento, fui embora.
Ainda cheguei em casa a tempo de levar meu sogro à rodoviária. Rafaelestava exausto, tinha acordado cedo, andado muito naquele dia... Resolvemos que no dia seguinte rodaríamos primeiro as casas de festa da Zona Sul, porque eu já não estava mais com vontade de casar no Alto... se nada me agradasse, voltaria a buscar no Alto, até porque acho as casas de lá lindas, mas eu não estava querendo fechar lá, sei lá por quê, essas coisas inexplicáveis. Talvez pela distância igreja-salão e por termos as duas famílias de fora, o que complicaria um grande deslocamento. Bem, relaxei. "O que era meu estava guardado"

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A concorrência no Piraquê

Acordei super resfriada na quinta-feira. Fui trabalhar e entrei no grupo de noivas do Yahoo para sondar com alguém que fosse casar no Piraquê como era a concorrência. Uma amiga tinha me falado que a amiga da irmã chegou às 6:30h e não conseguiu, porque um casal já tinha chegado às 4:30h e conseguiu a data. Nisso, peguei o email pessoal de uma menina do grupo, que casa lá em novembro desse ano, e enviei o seguinte:

Oi, Andréa, tudo bem? :)

Vi que, do grupo, vc casará no Piraquê. Vc pode me ajudar? Tenho uma pergunta. Meu sogro é sócio de lá, mas é verdade q tem de madrugar no dia em q abrem a agenda para conseguir a data?

Obrigada!

Beijos.


Recebi a seguinte resposta assustadora:

Musa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... é verdade mesmooooooooooooooo... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Menina, a agenda lá abre exatamente 1 ano antes,ou seja, se vc quer casar dia 01.05.2011, tem de madrugar na porta do clube exatamente no dia 01.05.2010, entendeu???

Eu, por exemplo, não consegui casar no dia que queria, seria no sábado dia 27.11.2010, pois quando cheguei à porta do Piraquê às 23:30 do dia 26.11.2009 já havia um casal na fila desde às 18h. Que ódio, porque se eu soubesse da concorrência teria chegado lá às 16h, heheheheeeee...

Mas Deus sabe o que faz, né! Caso uma semana depois numa sexta, foi a data que eu consegui!

Mas ôh! Acho que vale à pena, o salão é lindo, o lugar é maravilhoso, o preço p sócio é baratinho, pagamos R$ 1.600,00.
Só tem um probleminha, o buffet é exclusivo, então é meio salgadinho.

Mas tem de madrugar sim, ou melhor, chegar no dia anterior, kkkkkkk...

Espero ter ajudado! Qq coisa me grita, rsrsrsss.

Bjão

Nem me desesperei, né? Lembram do detalhe? Meu sogro viria ao Rio só para isso! Decepção total se não conseguíssemos o Piraquê, eu já estava me sentindo culpada... pra me aliviar, eu pensava que, pelo menos, se ele não conseguisse o salão, passaria um dia com o filho, o que, como vocês poderão acompanhar adiante, era completamente condizente com o que ele pensava. Rsrsrs

Fofucho pediu para eu buscá-lo na rodoviária porque era dia de futebol e ele sofreria abstinência se não jogasse aquela semana. O que ele não me pede sorrindo que eu não faço chorando, ai, ai... Era aniversário da Priscila, uma das minhas melhores amigas, primeira madrinha a ser convidada. Eu queria muito ir vê-la, iria depois do trabalho para a casa dela e depois direto para a rodoviária. Combinei isso de manhã. Mas como conseguir com aquela gripe? Liguei de tarde completamente rouca dizendo que estava saindo da empresa para casa, porque estava com o corpo muito dolorido. Ela respondeu que nem ela me deixaria sair de casa daquele jeito. Saí umas 16h para dormir e tentar melhorar. Meu corpo doía muito. Se não melhorasse, nada de futebol pro Fofucho, eu não conseguiria ir à rodoviária. Mas tudo deu certo. Acordei e fui buscá-lo. Contei a história de ter de madrugar no Piraquê e, no caminho, tive a idéia de ir lá na Lagoa ver se já tinha alguém esperando para o dia seguinte. Se já tivesse, voltaríamos para casa e eles não precisariam acordar cedo no dia 30. Nisso eu já estava empolgada com a idéia de casar em véspera de feriado e poder viajar em todos os aniversários de casamento. Hehehe

Chegamos lá e não havia ninguém. O segurança comentou que as meninas que só conseguiram chegando no dia anterior tinham dado azar, porque o horário em que as pessoas chegavam normalmente era 5:45h. Emendou que, se chagássemos às 5h, seria fácil garantir.

Meu sogro e o Rafael decidiram ir sozinhos. Eu agradeci, porque ainda estava rouca e gripada. Fora o banco de horas do trabalho que não perdoa, e ficaria mais negativo ainda se eu atrasasse.

Estava decidido. No dia seguinte, 30 de abril, Arlindo e Fofucho estariam às 5h da manhã na porta do Piraquê.

“Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”
(Fernando Pessoa)


Beijos!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sogro fofo

Na quarta-feira soubemos que o Piraquê era muito disputado, mas queríamos tentar, pelos motivos que já falei no post anterior. Mas só o sócio poderia fazer a reserva e o meu sogro, Arlindo, ou Zé Arlindu, para os íntimos, hehehe, se dispôs a vir ao Rio para tentar fazer a reserva para o dia 30 de abril. Viria de ônibus na quinta-feira e voltaria na sexta. Sendo que sábado ele partiria numa viagem super cansativa de carro para Brasília, porque o Dudu (sobrinho) já estava para nascer e os sogros precisavam estar nesse momento tão importante. Ele veio de Barbacena ao Rio de Janeiro só para isso. É ou não é fofo esse meu sogro?

Nesse meio tempo, recebi a notícia de que meus pais tinham comprado um novo apê na Freguesia, com piscina, churrasqueira, quadra, play... pertinho da saída da Grajaú-Jacarepaguá. Novos tempos estavam para vir! E agora eu já tinha o lugar certo para meu futuro chá-de-panela! Hehehe


"Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho..."
(Tom Jobim)
Beijos!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Comemorando a aprovação

Saímos ligando para os amigos avisando que comemoraríamos a aprovação no Buxixo.

Entre minha saída do trabalho e a ida para o Buxixo, passamos em casa e comunicamos aos meus sogros pelo Skype que iríamos casar em abril ou maio de 2011. Lógico que antes disso eu já tinha falado com minha mãe, que me deu parabéns e ficou felicíssima por mim. Os sogros também ficaram muito felizes e surgiu a sugestão do Piraquê, já que o sogro é sócio e lá não há listinha de fornecedores, isto é, você paga o salão e fecha o resto da festa com quem quiser. Só o buffet é exclusivo deles. Fora que a vista é linda, o lugar é privilegiado... Mas havia um pequeno problema: a agenda só abria com um ano exato de antecedência e o sogro não estaria aqui em maio... mas isso seria resolvido na quarta.

Fomos para o Buxixo levados pelo Daniel (Croque), comemoramos muuuito e não saímos de lá muito tarde. Todos, menos o Rafael, trabalharíamos no dia seguinte. O Croque nos deixou em casa de volta e terminamos aquela terça-feira, 27 de abril de 2010, na certeza de que aquele era o início de uma vida repleta de felicidades...
“Temos muito ainda por fazer
Não olhe para trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.”
(Legião Urbana)

terça-feira, 4 de maio de 2010

O "pedido"

Olá!

Criamos esse blog para que vocês acompanhem cada detalhe dos preparativos para o nosso grande dia. Estamos muito felizes e queremos compartilhar essa felicidade com vocês.
O endereço do blog é www.casalfofucho.blogspot.com por um motivo óbvio. O noivo me chama de Fofucha e eu o chamo de Fofucho.

Bem, todo mundo sabe, ou, pelo menos, as pessoas mais próximas a mim, que casar é um grande sonho. O Rafael também sabia disso.

Então, eis que no dia 27/04/2010 saiu o resultado de um concurso que o Rafael esperava. E ele passou em 17º de 41 vagas! Meu Fofucho é sinissssstro! Ele soube o resultado de manhã e eu ainda não tinha visto. Quando ele me ligou, eu fiquei emocionadíssima com o resultado positivo e pedi para que ele me buscasse no trabalho para almoçarmos juntos, afinal de contas, eu queria muito abraçá-lo! Ele aceitou e foi me buscar. Eu já estava tão feliz que posso considerar esse dia como um dos mais felizes da minha vida. Eu não consegui mais trabalhar esperando a hora do almoço, estava em estado de êxtase. O meu Fofucho tinha conseguido o que ele tanto queria, passar em um concurso. Aquela fase tão sacrificante ia passar (até quando chegar a minha vez de voltar aos estudos também hehe), mas, pelo menos, tínhamos a garantia de ter os dois trabalhando, prontos para começarmos, de verdade, a construir uma vida a dois, materialmente falando, porque sentimentalmente, ela já estava alicerçada há muito tempo...
"Antes um mês e eu já não sei
E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei..."
(Los Hermanos)

Saindo para almoçar com o Fofucho, encontrei com ele na rua, e ele não me esperou entrar no carro, como era habitual. Antes de eu entrar, ele já saiu e se preparou para um abração. Eu retribuí, lógico, porque estava com muita vontade de demonstrar todo o orgulho que eu sentia dele. Entramos no carro depois e a primeira coisa que ele falou foi: “Pronto, Fofucha, pode marcar a igreja!” Gente, existe pedido mais lindo que esse? Não, né? Foi o mais romântico que eu poderia ter recebido, porque foi rápido! Hahahaha
Eu:Ai, Fofucho, você acha que eu só penso nisso, eu hein...
Ele: Ah, Fofucha, para de fazer charminho, você tá doida pra marcar logo...
(Nesse momento caiu a ficha e eu não queria perder o fio da meada)
Acrescentei: Então tá, é sério?
Ele: Pode, ué, não era isso que você queria?

Eu comecei a pular mentalmente já que não podia fazer manifestações extremas. Se eu pulasse ou demonstrasse o que estava sentindo, o carro iria capotar. Rsrsrs

Almoçamos conversando sobre tudo, ele me disse como tinha gostado do email que enviei para toda a família dizendo como eu o admirava, ficou demonstrando como estava contente, falamos sobre o resultado do concurso, sobre o casamento, sobre como começariam os preparativos, sobre os padrinhos que iríamos convidar... foi um dia muito especial. Mas tive de voltar ao trabalho... Triste? Que nada! Nada, mas naaada no mundo seria capaz de estragar o momento maravilhoso em que eu estava. Tal como diria o Fofucho, foi um dia SEN-SA-CIO-NAL!

Mas não parou por aí. Isso foi numa terça e fomos comemorar no Buxixo à noite com amigos queridos. Tínhamos muitos motivos para comemorar. E contarei isso a seguir. Aguardem, porque, como foi uma semana agitadíssima, terá de ser dividido em muuuitas partes!

Comentem! Beijos!