domingo, 9 de maio de 2010

Perdemos o Piraquê

Fofucho e Arlindo chegaram ao Piraquê, mais precisamente, às 5:08h. E foram os primeiros. Ficaram na entrada do clube esperando abrir às 6h, quando poderiam entrar. Logo depois, umas 5:30h, chegaram duas meninas e ficaram esperando sem falar nada com eles, tipo, nem perguntaram se eles estavam ali por causa do salão. Atitude um pouco suspeita, né? Mas enfim, estavam ali... fizeram uma ligação em seguida e ficaram de sorrisinho no rosto. Eles conseguiram entrar às 6h e já havia um homem na porta da secretaria, que abriria às 8h. Como assim, por onde ele tinha entrado? Ele perguntou ao Rafael e sogro: "Vocês estão aqui para alugar o salão?" Fofucho:"Sim." Ele:"Eu também." O Rafael já começou a se exaltar: "Peraí, mas você entrou por onde???" Ele respondeu que havia entrado pela porta, noivo e sogro dizendo que não, veio segurança pra entender o que tava acontecendo, começou aquela pressão, até que o cidadão confessou que havia entrado pela porta da diretoria. O segurança disse que ele tinha chegado com uma autorização de entrar às 5:30h. O Rafael começou a ironizar dizendo: "Ahhhh, então quer dizer que existe uma porta mágica... ah, disso a gente não sabia..." O Arlindo tranquilizou-o dizendo para ele não se manifestar, porque como já estava revoltado e sendo irônico, qualquer coisa que dissesse poderia colocar tudo a perder. Depois disso, resumindo, a secretaria abriu e disseram que a data de 30/04 não estava disponível para o público externo. Na minha opinião, acho que enquanto a secretaria não abria, o tal cara fez os contatos para que a pessoa da secretaria usasse esse discurso e depois o salão ficasse reservado para ele. Inclusive, nesse meio tempo, chegou mais um casal querendo alugar. Enfim, pensei que seria melhor assim, não quero ninguém disputando nem data do nosso casamento nem salão onde iremos casar. Detalhe que eu fiquei sabendo disso tudo por telefone, já no trabalho, com Fofucho me atualizando. Fiquei muito revoltada. Meu sogro ficou muito decepcionado com a situação, de ver como uma instituição séria como a Marinha pode ser manchada por esses elementos que usam sua condição de poder para conseguirem benesses, passando por cima dos outros. Mas isso vem de berço, vem de criação, enfim...

A moral da história é que eu já tinha desistido do Piraquê e, naquele momento, até estava satisfeita de não ter ganho essa disputa. Não era pra ser.

Eles passaram um tempo lá no Clube mesmo, correndo, fazendo sauna, essas coisas que eu não podia fazer porque estava trabalhando, depois foram ao Centro resolver pendências.

Saí do trabalho às 16h para dar tempo de passar na Casa do Alto, que não abriria no dia seguinte. Quando comecei a subir o Alto da Boa Vista, já fui ficando contrariada porque seria longe da igreja. No Alto certamente eu não conseguiria, porque as igrejas de lá são bem concorridas. Cheguei à Casa do Alto e não gostei. Não sei se era a noiva que tinha mau gosto ou se é padrão da casa, mas a decoração estava completamente arroz com feijão, parecia que eu já tinha visto aquilo um monte de vezes. Eu quero economizar com decoração no casório, mas você pode não gastar tanto e ter algo diferente. Eu não sei explicar direito, mas não me senti bem. Parecia que todos os arranjos eram uma bola branca, sem personalização... enfim, não me senti bem. Para completar, a mulher que me apresentou a Casa me deu a proposta e nem pegou meus dados e telefone! Tive a impressão de que pouco importava se eu fechasse ali ou não. Depois do péssimo atendimento, fui embora.
Ainda cheguei em casa a tempo de levar meu sogro à rodoviária. Rafaelestava exausto, tinha acordado cedo, andado muito naquele dia... Resolvemos que no dia seguinte rodaríamos primeiro as casas de festa da Zona Sul, porque eu já não estava mais com vontade de casar no Alto... se nada me agradasse, voltaria a buscar no Alto, até porque acho as casas de lá lindas, mas eu não estava querendo fechar lá, sei lá por quê, essas coisas inexplicáveis. Talvez pela distância igreja-salão e por termos as duas famílias de fora, o que complicaria um grande deslocamento. Bem, relaxei. "O que era meu estava guardado"

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